A sociedade atual passa por um acelerado processo de mudanças nos campos político, social e econômico .A globalização dos mercados, as revoluções tecnológicas,as transformações dos meios de produção e dos processos de trabalho trouxeram progresso e desenvolvimento em várias áreas no entanto ocasionaram mudanças nos campos dos valores éticos e sociais.Cada vez mais observa-se problemas sociais graves como a corrupção, a violência, o preconceito, a fome , o desemprego, a poluição dentre outros.
A sociedade moderna define um novo perfil de profissional e cidadão, que seja capaz de trabalhar em equipe , adaptar-se as mudanças, tenha espírito de liderança, capacidade de aprender constantemente, seja crítico e criativo.Esse novo paradigma social impõe mudanças em todos os setores inclusive na educação.
A escola como instituição formadora, deve refletir sobre essas questões de modo a levar os seus educandos a desenvolver conhecimentos de forma autônoma , ajudando- os a posicionar-se criticamente frente aos problemas sociais e buscar alternativas de superação.
Diante da realidade social atual, acredita-se que discutir o Tema Cidadania no contexto educacional é fundamental para a formação do cidadão que se adeque a esse novo perfil . Conforme reforça PRADO ,2000 “ Trabalhar com cidadania em sala de aula é tarefa fundamental para formar alunos melhores e um país também”. A palavra cidadania vem do latim civitas, cidade.Porém o cidadão, deve ser entendido não apenas como o habitante, mas como alguém interessado no que acontece em sua comunidade.Alguém consciente dos seus direitos e deveres, capaz de viver dignamente, respeitando a si mesmo e aos outros.
Jean Piaget Dividiu o desenvolvimento moral em duas fases a heteronomia , período em que as regras são aprendidas obedecendo a modelos sociais existentes ; e a autonomia , fase em que a pessoa precisa passar as regras pelo crivo da inteligência antes de aceitá-las.Segundo Piaget a heteronomia deveria findar-se com a pré-adolescência, no entanto costuma se prolongar para muitas pessoas que nunca chegam a desenvolver um processo próprio de compreensão e definição de normas éticas.
Esse pensamento reforça a importância da escola discutir cidadania, valores éticos e morais para auxiliar no desenvolvimento desse processo de autonomia.
sábado, 28 de fevereiro de 2009
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